Usina de Letras
Usina de Letras
237 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10302)

Erótico (13562)

Frases (50483)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->U S I N E I R O -- 10/01/2002 - 02:32 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
USINEIRO,
que fases!

USINEIRO,
que fazes?

USINEIRO,
que fé ainda te conduz
por entre penas, às dúzias,
e o mais das vezes
incapazes?

USINEIRO,
que estranho itinerário
ora perfazes!

E vozes se levantam
de afoitos e fogosos
capatazes,
presuntos zeladores
do caos,
em nada perspicazes.

USINEIRO,
que fusos confusos,
que avisos difusos,
que lusos utentes
evocam outros usos?

E os há descontentes
e contentes!

Se há vozes de tripeiros já,
como não predizer a invasão
dos perigosos alfacinhas?

E o USINA
vê ampliarem-se os horizontes,
com os rabiscos que Portugal
nos traz aos montes!

E esses abusos
de pseudo-ibérico energúmeno,
mais um, é corja, é súcia?
Toureiros lesos em peleja
com baratas de pelúcia!

Tintas de erudição, voilà!
Como já as vimos, tantas,
tontas!

USINEIRO,
vê bem quem se vale,
das sempre vis
e veludosas vozes!

Que vasos
darão conta
de volumes tão atrozes?
Dos merengues parnasianos,
dos reclamos benemerentes,
nesse balcão esquisito
de troços meio a esmo?

E sempre, sempre mais,
sempre muito mais do mesmo.

USINEIRO,
que fartum!

USINEIRO,
Que fezes!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui