VAGALUMEANDO
Paulo Nunes Batista
Em ritmo de verso alexandrino,
me cadencio, rimo e metrifico.
E, nem por isso, mais feliz eu fico,
pois, não me encontro, esse que fui, menino...
A sonhar as surpresas do destino,
tão pobre de prazer, de dor tão rico,
do céu de ser feliz, como abdico,
que dor sou eu, tão fraco e pequenino?
Sei que, dentro de mim, há céus infindos,
mas, não me afoito, ainda, a céus tão lindos.;
fico nessa penumbra, noite – e – dia...
Por isso, ao longo todo dessa história,
tenho sido esse ponto sem memória,
vagalumeando em torno da poesia...
Anápolis, 08/8/2005
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