Procurei-te,
aglutinei-te,
inventei-te...
constatei que não eras para mim,
chorei,
parei
a vida que insistia ser jardim,
era o sonho,
horrível,
medonho,
a tomar conta
do inflexível
rebanho da hora
que acobardada
se queria ir embora
em tom de mordaça
cheirando a bagaça
crivando a demora
do selo da desgraça!
Não és Homem para mim!
Masturbei-me por fim...
irritada,
pelo cheiro a jasmim...
Elvira |