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Poesias-->NATAL -- 24/12/2005 - 17:22 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


N A T A L

m. s. cardoso xavier



Em Belém nasceu Jesus

Roma era a dona do mundo

Numa manjedoura tão humilde

Sem sedas, sem tapetes do Oriente

Nascia entre espinhos, bestiais e feras

Sob o esplendor apenas das estrelas

Cristo, o Menino- Jesus



José e Maria: sublimes e puros

José , carpinteiro.; Maria, mulher lírio

genitores da santa criança

Esperavam com emoção e paciência

Doar à humanidade, tamanho prêmio



Três reis Magos, viajores oferendava

Ouro, incenso e mirra

Símbolo de regozijo e esperança

Pela dádiva de luz

Nascia Jesus



Cristo não quis luxo, nem desperdício

Quarenta dias no deserto foi tentado

Derramou seu sangue, extremo sacrifício

Pouco peixe, pão e vinho

A força do espírito frugal

Dividiu, foi tudo multiplicado



Pregou a justiça, caridada, o amor

Monte das Oliveiras, seu sermão

À todos encantou

Dois mil anos de eco

Muitos surdos, poucos males erradicou



Apóstolos, sua mensagem

Semeou João, Pedro, Paulo, Thiago

Com verdade, fé e destemor

Duramente perseguidos

Legiões humanas embrutecidas



Vís, cruéis imperadores

Luxúria dos camarins reais

Carne, sexo, vinho afrodisíaco

À plebe amorfa, pão , teatro e circo

Indiferentes aos males sociais



Martirizados, chicoteados pelo carrasco

Acorrentados pela ordem imperial

Jogados às arenas, às feras

Com coragem e nôjo dos poderosos

Imbecís às gargalhadas, em sua côrte

Padecia milhares de cristãos

Sangue violentamente derramado



Herodes, Pilatos e Nero continuam

Pelo mundo a omitir, agredir

O ato de justiça social, a liberdade



Milhares de crianças a morrer de fome

Entrementes, alta tecnologia nuclear

Máquinas de destruir e matar

Às nações imperialistas se afirmar

Milhões de seres humanos

Errantes, sem aurora, sem destino

Analfabetos, alienados, loucos

Com fome, sede, com frio

Sem saber que é Natal



O mundo cristão, todos os anos

Comemora o nascimento de cristo redentor

élan distanciado da verdade inicial

Predomina o espírito pagão

Com excessos de comer , beber

Carnal diversão

Acima do profundo significado

De paz e igualdade entre os homens

Que deve ser o Natal



Naquela madrugada não havia

Lugar na hospedaria

Para a família do Menino Jesus

Hoje pouca diferença há

As portas estão igualmente fechadas

Aos pobres, oprimidos, carentes e maltrapilhos



Ateus, materialistas, livres pensadores

Pseudos intelectuais

Vez por outra do subconsciente

Soltam sem querer, um grito pungente

Na hora da aflição

Às vezes até escondidos

Valem-se de Deus

Cientistas endurecido

Quer expulsar Jesus do coração



A verdade é que

A humanidade necessita de algo,transcendente

Em meio a tendência maior

Satisfação dos desejos , da matéria

Está com sede de alegria simples

De ternura, de espiritualidade



A verdade é que

E para o bem

Cristo menino é símbolo, ainda é luz

Infunde amor e paz

Ilumina as trevas da desesperança

Alivia as dores moribundas

Ilumina a escuridão do mundo.

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