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Erotico-->11. AS TENTAÇÕES DE JESUS -- 18/11/2003 - 06:38 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Adonias e Alice se separaram com muita vontade de prosseguirem em suas produtivas reflexões, mas haviam perdido a noção do tempo, de modo que, de repente, estava na hora de ela render o plantonista da enfermagem.

Despediram-se prometendo manter-se em contato telepático, caso houvesse alguma brecha em seus quefazeres, porque Adonias tinha, entre outras coisas, de preparar a sua próxima palestra, para o que era obrigado a comunicar aos alunos o tema e a bibliografia correspondente, para que fossem à aula preparados.

Recolheu-se, portanto, em sua minúscula vivenda particular, pôs-se diante do computador e começou a tomar notas, a ver se elaborava uma página de informações sobre o que desejava explanar.

Logo lhe veio à idéia o episódio das tentações de Jesus. Então, assinalou na tela que os textos de estudo se encontram em Mateus, IV: 1 a 11.; Marcos, I: 12 e 13.; e Lucas, IV: 1 a 13.

Referiu as passagens de cor, recordando-se do inteiro teor de cada evangelista. Foi quando levantou a suspeita de que esses textos poderiam estar entre os que sofreram adulteração, até mesmo de sua parte, nos tempos de São Jerônimo.

“Será que poderei enfrentar as críticas que serei obrigado a ouvir da consciência, caso descubra que mexi nos originais dos evangelistas?”

Passou a refletir a respeito de como se poderiam contornar os problemas desse naipe, porque, evidentemente, não estava ele sozinho quanto à responsabilidade das mudanças.

“Quais interesses poderiam mover os primeiros cristãos graduados na nascente igreja? Sem dúvida, tinham de realizar uma pregação que arrastasse as multidões, muito embora Jesus lhes tivesse ensinado que os meios eram os de cura, os de aconselhamento, os de afirmação do amor universal...”

Passou pela mente de Adonias que, se levantasse suspeitas quanto à autenticidade dos Evangelhos, poderia afugentar os alunos, como se estivesse tirando de si mesmo a própria autoridade sobre o assunto.

“Kardec comentou a respeito desses problemas, asseverando que havia necessidade de sério levantamento histórico e filológico para restauração dos primitivos narrados. Por outro lado, buscou o codificador da doutrina espírita firmar o princípio de que todas as palavras poderiam ser explicadas cientificamente, até mesmo os milagres mais esquisitos e espantosos. E quando se encontrou com a passagem das tentações, como a considerou? Disse que se tratava de mais uma de suas parábolas, porque não acreditou no fato de Jesus estar submetido à vontade de um ser, o diabo, que, para Kardec, não passava de uma entidade mitológica, fundamentada, evidentemente, nas aparições ou manifestações dos seres mais infelizes, como no caso das possessões tratadas e curadas por Jesus. Mas os textos afirmam taxativamente que Jesus foi conduzido para aqui e para acolá. Eis a intervenção dos que lidaram com os manuscritos e que fixaram a lição definitiva, cabendo ainda a hipótese de que os próprios evangelistas tivessem ouvido já essas versões, o que preservaria a idoneidade dos copistas. João não escreveu a respeito. Terá sido porque não visse nenhuma lógica em que Jesus, filho de Deus, Deus ele mesmo, segundo a concepção da Santíssima Trindade, se sujeitasse ao demônio? Ou teria imaginado a realidade do fato, considerando inverossímil que tivesse sido Jesus mesmo quem fosse o narrador de algo em que precisaria enaltecer-se para demonstrar que vencera as tentações e seu autor? Ou conheceria histórias bem mais antigas, referentes a outras pessoas divinizadas em outras culturas, principalmente as orientais, de modo que percebeu que a narrativa envolvendo Jesus não passava de mera adaptação de outros textos sagrados? Teria conhecimento de que o próprio Nazareno, em suas andanças durante as épocas em que seu paradeiro permanece desconhecido, teria realizado a assimilação do mito, incorporando-o à sua pregação?”

Nesse ponto, Adonias levantou outro tipo de problema, qual seja, o de que tudo quanto se omite na história pode ser resgatado para os homens encarnados e para os espíritos na erraticidade, através da restauração da verdade histórica pelo despertar da memória dos interessados ou de testemunhas esclarecidas e idôneas. Concentrou-se a relembrar as obras mediúnicas de caráter memorial e ajustou sua suspeita a fatos verídicos, porque muitas descrições se encontram de épocas históricas, mas relativamente a episódios que os documentos oficiais não registram.

“Qual o nível de fidedignidade desses escritos? Terão seus autores discernimento para pintar quadros realistas, a ponto de oferecer indícios de que estão revelando fatos verdadeiros, aos quais se poderá chegar rastreando certas pistas documentais ou pelo conhecimento monumental dos peritos desta ou daquela civilização, de sorte que suas apreciações se tornem peças perdidas do quebra-cabeça ainda não completamente montado? Vamos imaginar que eu me lembre de acontecimentos importantes da época em que fui juiz na França. Parece-me óbvio que certos fatos quedaram no esquecimento, pelo menos na filigrana dos usos e costumes, na maneira de pensar e de se apresentar das pessoas na sociedade, segundo o estrato a que pertenciam.”

Rapidamente, Adonias fez configurar na mente uma série de pequeninos eventos que só ele ou poucas pessoas mais poderiam revelar. Mas não sentiu nenhuma necessidade de transmiti-los, porque se perdiam nas brumas da mera curiosidade, desaparecendo rapidamente engolfados pelas recordações de maior extensão e profundidade, essas, com certeza, levadas em consideração nas obras dos historiadores, antropólogos e outros estudiosos das civilizações. Por outro lado, pareceu-lhe que o fenômeno mediúnico não teria atingido ainda o grau de universalidade que lhe desse confiabilidade em todos os setores culturalmente produtivos da humanidade, o que não redundaria em definitiva descoberta de caráter científico, sempre a pairar dúvida sobre essa fonte de informações. Concluiu que essas lucubrações estavam conduzindo-o a pontos importantes para a decisão de freqüentar as mesas mediúnicas com o fito de esclarecer a respeito da verdade, só que essa verdade se limitaria a uns poucos interessados, entre os quais, talvez, não se contassem os seus discípulos.

“Acho que preciso concentrar-me nos pontos da moralidade e da religiosidade superior dessa passagem, deixando as considerações circunjacentes para alguns que possam levantar o problema. De qualquer modo, foi muito bom meditar a respeito disto tudo, porque estarei preparado para a eventualidade aventada.”

Então, Adonias refez, de memória, os três textos, pondo logo de lado aquela simples referência de Marcos, dois simples versículos que faziam parte do conjunto apenas por constar. Mas lhe chamou a atenção o fato de Jesus ter sido levado ao deserto pelo Espírito: “E logo o Espírito o impeliu para o deserto”, como também se registrou em Lucas: “E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto”.; e em Mateus: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.”

Adonias levou esse Espírito, que as edições registravam com inicial maiúscula, em alta consideração, em primeiro lugar, por ter o poder de conduzir Jesus.; em segundo lugar, segundo Mateus, por prever que seria ele “tentado pelo diabo”.

“Ou muito me engano, ou meus alunos terão a atenção despertada para o fato de que alguém teria o poder de conduzir Jesus. Em Lucas, consta que tal ser era o Espírito Santo. Ao menos dá uma importância suprema a uma entidade que acaba sendo a mais misteriosa dos Evangelhos, porque suscita enorme quantidade de perguntas. Mas, se, do ponto de vista tradicional da Igreja Católica e mesmo das reformadas, Jesus participa da natureza de Deus, estando encarnado, seria lógico considerar que o Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade, tivesse o poder ou a força moral de levar Jesus aonde quisesse, claro, com o seu consentimento e na confiança de uma perfeita identificação com o elemento transcendental que o estimulava a uma performance de subido valor humanitário, desde que se considere Jesus o messias aguardado pelo povo judeu, aquele que se transformaria, dada a pregação universal que se fez, em Salvador da Humanidade. No entanto, esta minha concepção de sacerdote integrado numa linha filosófica de eminente tendência religiosa, puxando para a fé cega, que admite a existência de dogmas que não se discutem, não pode prevalecer agora, quando descortino, deste lado da existência, que estavam corretos os pensadores de fulcro científico que investigaram, com critérios racionais, a possibilidade de contato entre as esferas, através de pessoas com dons específicos de interpretação das mensagens da espiritualidade.”

Adonias considerou que se afastava da necessidade premente de organizar a palestra. Achou que era suficiente explicar aos discípulos mais atentos que a citação do “Espírito” era para atribuir aos textos uma aura de sacralização, tornando ainda mais misteriosa a passagem em que Jesus se viu tentado por três vezes.

“A bem da verdade, é muito mais interessante investigar o que paira além do contexto, do que o significado, propriamente dito, das propostas levadas a efeito pelo diabo. De fato, considerar o demônio ignorante da condição de Jesus de ser filho de Deus e, a partir daí, fazer-lhe um desafio para que Jesus demonstre seu poder, propondo-lhe que os anjos transformem as pedras em pães, é até desmerecer a inteligência arguta que comumente se atribui ao anjo decaído. No mínimo, podia levar uma terrível reprimenda, não fora Jesus cordato a ponto de lhe ministrar a lição do pão e da palavra de Deus. Lá em cima do templo, em tese, a cena se repete e o desafio é praticamente o mesmo: Jesus, se fosse quem dizia ser, seria amparado pelos anjos, caso se jogasse do telhado. Mas o Mestre limitou-se a confirmar sua condição de filho de Deus, generalizando a necessidade de que ninguém fosse tentado, porque o desafio recairia sobre a própria Divindade. A terceira tentação se desviou para um aspecto de menor expressão filosófica. Talvez convencido de que Jesus tinha algo de superior, quis o diabo provocá-lo com as riquezas materiais. Com certeza, não esperava ser despachado com a sublime e definitiva lição de que todas as criaturas têm de adorar e servir apenas ao Criador, ao Senhor seu Deus, o que significava dizer que a vida é transitória e os bens do mundo nada representam diante da grandiosidade da vida espiritual.”

Adonias repassou as reflexões mais três vezes, como a configurar as apreciações num quadro mais extenso, exigindo de si mesmo maior rigor no exame das passagens bíblicas. Reconheceu que os evangelistas Mateus e Lucas escreveram textos baseados na mesma tradição oral, havendo a possibilidade de Lucas ter, simplesmente, transcrito Mateus. Como Marcos já estava de fora, restava apenas uma versão. Sendo assim, não achou necessário aprofundar-se na extração das conseqüências religiosas específicas de cada tentação, julgando de utilidade concentrar sua energia na discussão da distância de concepção da existência das duas personagens envolvidas no episódio. Nesse aspecto, Jesus adquiria a estatura de um ser superior, absolutamente consciente de si mesmo e da realidade como móvel das ações humanas e das reações no plano espiritual. Enquadrou sua conclusão no âmbito da verdade histórica dos leitores a que se destinavam os textos e definiu a posição dos evangelistas segundo uma perspectiva de enaltecimento da santidade de Jesus, do que deveria resultar o ato de adoração dele, na qualidade de filho de Deus, com poderes de contato com o Espírito Santo, comandando ele mesmo os anjos — lembrava-se de Mateus “e eis que chegaram os anjos, e o serviram” —, com o fito mais ou menos evidente de proclamar Jesus como Deus, para dar força à crescente estimulação do povo, no sentido de tornar aquele movimento de caráter religioso em uma verdadeira instituição, em uma igreja.

Adonias se surpreendeu levantando críticas fundamentais ao valor da religião a que pertencera. Refletiu que poderia estar sob o impacto ainda de sua apostasia pela metade e resolveu que era melhor encarar o entrecho sob outro prisma, o da visão espírita.

Mas a visão espírita precisava ser definida para quem estivera raciocinando até aquele instante segundo prisma eminentemente terreno. Caso volvesse as considerações para um ponto de vista espiritual, propriamente dito, quer dizer, expressando pensamentos e sentimentos relativos ao plano da espiritualidade, haveria de perguntar se os textos evangélicos ainda podem exercer influência sobre os espíritos da erraticidade.

“Quando Jesus passou por aqui a caminho da Terra, teria realizado alguma espécie de pregação anotada por eminentes companheiros, vamos dizer assim, escritores ou jornalistas, definindo como se daria a salvação dos que não precisavam cuidar de um corpo denso e excessivamente material, porque não existe mais o fantasma da morte a rondar as nossas existências? Provavelmente, louvando-me no meu próprio exemplo de entidade que fui sem percepção da própria realidade do etéreo, muita gente em círculos inferiores, crente de que age segundo princípios humanos, deve estar recordada das lições que leu ou que aprendeu por ouvir dizer, de modo que sua consciência cresce em arrependimento, ao observar que tão pouco realizou em função do cumprimento das ordenações do Cristo. Mas, esses, coitados, se não aprenderam o mais rasteiro, uma vez que devem situar-se entre os que Jesus atendeu através das parábolas, como é que iriam observar as diretrizes mais elevadas segundo prismas de maior profundidade moral, religiosa, científica, cultural...”

Adonias surpreendeu-se ainda completamente voltado para os valores dos seres encarnados, tanto que se havia proposto a desenvolver suas palestras no sentido de elucidar os discípulos a respeito dos textos sagrados da humanidade ocidental, sem maior vínculo com o que se aguarda dos espíritos compenetrados de seu estado atual de entidade a pairar em esfera de superior entendimento quanto aos benefícios do trabalho altruísta e do sacrifício absoluto de todo sentimento egocêntrico, com a conseqüente anulação de todos os defeitos morais, abandonando-se, por conseguinte, todos os vícios, os quais, uns mais outros menos, tendem a obstar a penetração dos conhecimentos na tecitura íntima das células do organismo perispiritual.

Atrapalhou-se um instante com sua linha de raciocínios, precisando o seu problema em área a que jamais se dedicara, qual seja, a da natureza do ser-espírito que se incrusta em cada criatura.

“Será que algum dos meus alunos terá tido algum tipo de discernimento para eliminar dos textos evangélicos tudo que se refira aos interesses exclusivos dos encarnados, mantendo o cerne dos ensinamentos no que diga respeito à formação de cada um de nós, ou seja, para aproveitamento integral nos planos existenciais mais elevados, aquilo tudo que nos mantém estruturados de forma o mais sublime possível, a ponto de sermos aceitos na companhia dos espíritos purificados pela prática incondicional do bem? Acho que preciso enfronhar-me mais no conhecimento de cada elemento matriculado em meu curso, porque saber que se dedicam ainda às ciências ditas exatas, de maneira geral, talvez me faça, ingenuamente, ditar-lhes umas lições por demais singelas.”

Nas próximas duas horas, Adonias concentrou-se no estudo biográfico de cada aluno, tendo sempre muito de que se admirar quando da análise das razões que deram para justificar a sua inscrição. Desejoso de encontrar um elo que pudesse uniformizar uma conclusão de caráter geral, deixou de lado as informações concernentes às áreas profissionais e fixou a atenção num dado estatístico secundário, qual seja, quantas horas cada um dedicou à prece e à freqüência aos cultos religiosos. Assustou-se um pouco com o resultado do cotejo entre os seus dados e a soma de todos os outros, porque ele, sozinho, tinha mais tempo dispensado ao contato com a Divindade e seus assessores que a classe inteira.

“Eis a razão de sua escolha, afinal. Não que não tenham praticado o bem, nem que suas auras não brilhem com fulgor de seres mais completos que eu. Trata-se de outra coisa bem diferente. Trata-se de conhecer algo que lhes possa fazer falta em um novo trilhar pela esfera densa da carne, porque sabem enfrentar muito bem os problemas teóricos através das sínteses científicas que continuam desenvolvendo por aqui, enquanto não conseguem atribuir com perfeição os devidos valores morais a cada postura com repercussão isolada ou no conjunto da sociedade.”

O orador percebeu, então, que havia algum proveito no estudo dos Evangelhos tais quais se dispuseram para a coletividade encarnada, qual seja, o de preparar os irmãos para um entendimento mais global do que possam representar aqueles textos, tratados de maneira objetiva e lúcida, através de uma fé raciocinada, conforme queria Kardec.

“Acho que achei algo bastante concreto para a minha exposição teórica, sem considerar, realmente, se o diabo da passagem das tentações poderia ser apenas a sinédoque ou a metonímia (a figura metafórica) dos fariseus, dos saduceus, dos doutores da lei, dos sacerdotes ou dos pseudo-sábios que o atormentavam, tentando-o de todo jeito, inclusive buscando implicá-lo com o poder romano, através do pagamento, sim ou não, dos impostos a César. Até que solicitar que as pedras se transformassem em pães, que os anjos o amparassem na queda do cimo do templo e que adorasse a figura do tentador, não era algo de muita astúcia e de muita consistência, ainda mais porque o que haveria de lucrar o pobre diabo, tendo em vista sua eterna condenação?”

Adonias percebeu que a “eterna condenação” era uma expressão meramente decorativa para quem, diante de si, tinha toda uma história de superações, a demonstrar que o que havia de “eterno” ia transformando-se, inevitavelmente, em um momento único de plenitude de felicidade e bem-aventurança, eternidade, sim, mas no reino dos céus.

Após delinear o roteiro que daria à exposição, julgou oportuno que, ao final, alguém que ele iria escolher elevasse prece de agradecimento pela compreensão da aula, pela injunção óbvia do aprendizado ao rol dos conhecimentos de cada um e pela satisfação de se poder discernir mais um mínimo aspecto da verdade. Aliás, foi o que fez, antes de difundir, através da rede de computadores, os dados em que resumira a preparação de sua aula.
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