No seu riso espraiava-se branco,
de castas questões da vida cinza,
o suave tom do Amor,
fiel perseguido, idolatrado
anos e anos...
sob a chacota do indomado
homem sem alma,acabado,
em dinheiro transformado...
arrepio do demo traçado.
Senhora do presente,
altiva de gestos e vontade,
percorre-me o corpo e alma,
abandono-me nela, com calma,
vislumbrando um futuro manso
e quieto...
tal raíz de abeto,
julgando abrir-se em ramos
frondosos, felizes espamos!
Elvira:) |