Corre o vento vadiando com os meus olhos quando a bola do meu destino - papel jogado ao lixo com revelações de uma vida - vaivém sem chegar a canto algum!
Vento assobia entreabrindo os meus tímpanos para a suave sonoridade do canto que rola no chão - esfera de jasmim que chora por ter se revelado amando você!
Coração, chega de ser brinquedo de gente que enrola e joga-o como bola de um canto para outro sem antídoto algum!
Chega de ser o instrumento desta esferista desumana e ingrata, pois sangrando ou não, haveremos de sobreviver aqui ou acolá... em algum lugar... longe dessa insensatez que apenas desama e nos faz desamar!
©Balsa Melo
02.12.05
Cabedelo - PB
|