SINGAPURA
Era diamante lapidado.
Magoado, tornou-se bruto,
Traído, fez-se pó.
Ao pó não retornou,
Permaneceu vagando,
Buscando algum coração.
Alma apenada, errante,
Não concluiu aprendizado,
Tampouco se enamorou.
Dizem que anda pela noite,
Fazendo mal assombrado,
Rogando ser lapidado!
Fantasma como outro qualquer,
Locando jazido em Singapura.;
Tudo pelo amor de uma mulher!
E:mail - paulo.izael@ig.com.br
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