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Humor-->Esses caras não vão durar muito -- 06/08/2003 - 03:33 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
- A ordem é aproveitar o momento. Esses caras não vão durar muito.
[Recado da produção de "A hard day’s night" ao diretor Richard Lester.]

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A título de curiosidade, em espanhol o filme se chama "Que noche la de aquel dia". O título original foi uma das freqüentes tiradas de Ringo Star. Boa parte dos títulos das canções dos Beatles saiu desses seus repentes.
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- O sucesso mudou sua vida?
- Sim.
[Cena de George Harrison.]

- Are you a mod or a rocker?
- I m a mocker.
[Cena de Ringo Star.]

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Não que os outros três integrantes do quarteto não tivessem sua graça, mas o humor de "A hard day s night" é sobretudo o humor de John Lennon, que, por sua vez, tem muito do humor de Lewis Carrol e James Joyce, entre outros, numa longa tradição. Em português, há tempos a Brasiliense lançou "Um atrapalho no trabalho". Não sei se ainda se encontra disponível no mercado. É o humor de John Lennon na tradução de Paulo Leminski.
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- O que anda fazendo ultimamente?
- Existindo.
[Millôr, em entrevista à Folha, 15/06/2003]

- Acho que já vi sua cara em outro lugar.
- Impossível, minha cara anda sempre comigo.
[De "Nuestra Señora de las Nubes", peça do equatoriano Arístides Vargas.]

- E esse cabelo espetado, é contra ou a favor?
- Nem uma coisa nem outra. É muito pêlo contrário.

- O avanço da ciência é inexorável. Grandes mudanças nos acenam de um futuro que suponho não muito distante.
- Só que, reparando bem, o que mais tem mudado nos últimos 100 ou 200 anos é o passado.

- Cientistas americanos clonaram um burro.
- E precisava?!

- Você mentiu, filho?
- Menti!
- Fez muito bem!
[Bush pai Bush filho, charge do Angeli, Folha 09/06/2003.]

- Não dá pra conceber um cara como esse.
- A mãe dele conseguiu.
[Depois de Shakespeare.]

- Ando muito preocupada com o meu filho.
- Drogas?
- Pior, passou no vestibular.

- Não quis me dizer por que foi preso.
- Pode ficar tranqüila. Ele é inocente.
- Mas, inocente de quê?
[De "Fale com ela", de Pedro Almodóvar]

- E o boné do MST no cocuruto presidencial? E as jóias emprestadas à primeira-companheira?
- São momentos de sonho e delírio fashion.
[Na resposta, expressão típica da engajada cronista clubber Erika Palomino.]

- Deus é brasileiro?
- Não, lá ele só vai pra dormir e ir no banheiro.
[Augusto Steinberg & Sérgio Bianchi), em "Cronicamente Inviável".]

- 40% dos funcionários públicos estão parados.
- E os outros 60% continuam parados.
[Zé Simão, Folha]

- Qual a diferença entre alemães e brasileiros?
- Basta vê-los jogando futebol.
[João Ubaldo Ribeiro a Matthias Matussek, do Die Welt online, maio de 2003.]

- João, existe a perfeição?
- Não, mas a imperfeição me incomoda muito.
[João Gilberto, a uma voz que vinha da platéia.]

- O problema é achar que todo mundo está contra você.
- Não é bem assim... Mamãe ainda está indecisa.
[Dik Browne, "Hägar", Folha, 12/07/2003]

- Querida, nunca ouviu dizer que o teu maridinho aqui é um gênio?
- Não, do contrário seria obrigada a admitir que sou bígama.
[Woody Allen, "Os Trapaceiros".]

- Não estou namorando, nem tendo caso com nenhuma pessoa.
- Mas, é do sexo masculino ou feminino essa pessoa com quem não está tendo nenhum caso?
[De "Cova Rasa", de Dani Boyle (“Trainspotting”). Moradores de república entrevistam candidato a um quarto vago.]

- Eu não vou conseguir fazer isso.
- Mas, você é médica, mata gente todos os dias.
[Idem. Os protagonistas decidem quem vai esquartejar o cadáver.]

- Quando eu era pequena, eu lia muito.
- É, crianças costumam fazer coisas estranhas.
[De "Festim Diabólico", Alfred Hitchcock.]

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Essa coletânea de cenas do Teatro do Minuto está no jornal Tribuna Impressa de Araraquara desta quarta-feira (06/08/2003), na coluna Oxouzine. Não houve espaço para incluir a ilustração. Pena. Eu havia sugerido o cartaz de "Que noche la de aquel dia".
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