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Poesias-->Cinza -- 14/10/2005 - 20:39 (Rodolfo Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cinza. Acoberta-me frio.

Tremo, escravo sou

Do cotidiano que me oprime

Contra a parede

Aproxima-se, comprime

Ossos, carne



Torno-me massa

Porto de atraques mansos

Sem ondas

Gritos inaudíveis ecoam

Bocas movem-se sem motivo

Morrem



Amor, invenção barata

Deuses sem rosto manipulam

Deixo de existir

Não me questiono quem sou

Pois razão não há

Para viver



Corpos chovem montanha adentro

Abro os braços no vale

Cai-me o sangue

Logo seca

Evapora



Sacras imagens fundem-se ao mosaico

Da inépcia cotidiana

Meus abraços inertes não se formam

Estranho todos os rostos

É ela quem abre a porta

A desconhecida diária

Vestida de noiva

Quem é você que beijo

Por que lhe jurei amor?

A torneira vaza

O sol adormece



Quase-vida.

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