Meu Amor deste tempo,
saudades de outrora,
lembrando-me minha subtil
voz que vem de dentro,
com sabor a silva e amora...
doi-me a alma,
ouço o teu canto,
a tua imagem a sorrir,
em suavidades e manto...
abafo o meu pranto,
tu não podes então fugir,
a saudade magoa-me de ti,
por querer-te em mim a existir,
egoísta, eu,
abro-te a porta que ensandeceu...
tornando-nos Julieta e Romeu
Elvira:)
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