O tempo que fico a contemplar nestas horas vazias, repletas de suposições e de solitários encontros, acelera o processo de desertificação do meu aturdido campanário!
As pessoas estão e são o desencontro do que eu busco e, por não me achar nelas, findo no derradeiro sussuro do sol que vai atrás do monte!
Quem sabe a noite abrindo os seus próprios olhos e os meus com o cintilar da lua, eu consiga, também, me acordar deste sonâmbulo viver!
O silêncio grita uma enormidade de lembranças que afetam os olhos... eles choram!...Desanimam-se com o tumulto das lágrimas que aceleram o coração na distância do seu corpo!