O círculo da ilusão!

Circunferência talhada no altar da ciranda que dançam atores de uma última cena!

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Pedaço de nobre metal que cintila resplandecente no alforje da mão resvalando e resguardando o tempo adormecido, embora ele passe!

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Sobrevive no elo que em desatino uniu a conclusa corrente de um tempo que existiu - passou e passará - no circo da alegria!

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Mãos, por que acenam rumos diferentes deste que ostenta e segura a fantasia desusada da emoção?

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Dedo, por que sofre, também, se assistiu o outro elo sendo a ti entregue no alvoroço do dia?

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Sei que nem as mãos e tampouco os dedos podem rumar ao chão elos que não simbolizam mais!... mas és tu, coração, que enlaçou-se ao convívio sofredor e insiste viver sob o risco da dor e sobre a hora que o círculo queimou!

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©Balsa Melo

Cabedelo - PB

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