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Poesias-->Ô Cridê! -- 27/09/2005 - 11:37 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ô Cridê!

Por ocasião da morte do humorista Ronald Golias

A Robert Wise, Ernest Lehman e Ricardo Corte Real

“Pernacchia!” Otelo Zeloni.

“Já volto!” Ronald Golias.

“Vá se tudo com os diabos!...” Leonardo, Memórias de um Sargento de Milícias.



Carlo Bronco Dinossauro,

O assumido vagabundo,

Seu bordão aqui restauro,

Que gritava para o mundo:

“Ô Cridê! Fala pra mãe!”

E assim dizia o seu recado



O estorvo à família Trapo!

Que botava em apuros

O mordomo Gordon, guapo.;

Que a Pepino, com mui furos

Como aos ossos os cães,

A carteira ao cunhado!



A juventude do Sócrates

E a ultramoderna Verinha

Ainda entendem qual Hipócrates

A alma dum tio porrinha...

Que rouba bolos e pães

À cozinha, esfaimado...



A irmã Helena o ajuda,

Mas também o repreende

Quer dar-lhe uma bicuda,

Mas depois lhe compreende...

De padres a sacristães,

Da óstia ao vinho afanados!



Até ensinou a Pelé

As artimanhas do pênalti,

Ao Roberto sim, pois é,

A música enalte-

-ceu...E aos jovens guardiães

Mostrou o ritmo sincopado...



Lá se foi o louco Bronco,

Que tinha um seu terreno

Alagado e entre troncos,

E que em negócio obsceno

Vendia-o aos alemães

Mil vezes, hipotecado...



Carlo Bronco Dinossauro,

O assumido vagabundo,

Seu bordão aqui restauro,

Que gritava para o mundo:

“Ô Cridê! Fala pra mãe!”

E assim dizia o seu recado



Lá se vai o sábio malandro,

A uma praça lá no céu,

Encontrar entre meandros

De nuvens, o Manuel...

“Ô Cridê! Fala pra mãe!”

E assim dará o seu recado.



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