Usina de Letras
Usina de Letras
168 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62272 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10381)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Flores Aflitas -- 02/09/2005 - 21:59 (zena maciel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Não mate a primavera

com teus próprios pés!

Não estrangule as flores

com tuas estúpidas mãos





Não estupre seu perfume

com a lâmina cega da dor

Tende piedade do verde da esperança

Aflita chora como criança

carente do seio da mãe



Ouça o gemido sufocado das rosas

Tão frágeis e airosas

Aflitas e temerosas

suplicam caricias de ilusão





Malditos sejam os fariseus das letras

que todos chaman de poeta

que na crueldade das palavras encerram

a carnificina da natureza



Não sabem que a primavera

é o sal que alimenta a vida

otravesseiro onde o coração da guarida

as idílicas ilusões do requiém dos sonhos!

27/01/2005



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui