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Poesias-->Sob a Luz de Nossas Dores -- 02/09/2005 - 19:54 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Já estou cansado de ver pelas ruas da nossa cidade crianças sem horários de infância.;

Pessoas meliantes abusando da nossa covardia debutantes.;

Jovens abdicando da ideologia comunitária, para viver na dependência química do ser.



Já estou cansado de reclamar isolado.;

De ver morrer na fonte, bem do lado, toda aquela esperança, de assistir o meu ou teu filho promover a diferença, fazendo dessa vida vaga, uma qualidade de pujança, que pareça com um bom viver.



Não é mais possível, que a geração da gente, passe em branco ante a sordidez das atitudes políticas e humanas, desses homens nus, cujo prazer é ter mais poder.



Não sei quanto a vocês, mas quantas noites me vejo pensando a culpa, a minha culpa de não entrar na luta para sensibilizar essa sociedade insanamente hipócrita, que vive se estendendo na miséria e a se acomodar nos cantos, que a solidão lhes reserva.



É difícil fazer uma nova consciência ou resgatar antigos valores...

Talvez porque, o maior de todos os obstáculos, ainda sejam as nossas cercas, que tentam proteger a cabeça, com idéias de que a gente vive mais se esquecer que as nossas vidas pertencem a esse inferno ao redor.



Eu não vejo motivos para obedecer às leis.;

Eu não vejo por que termos que eleger tantos reis.;

Já nem sei por que seguir uma religião....pois tudo no Estado está pelo chão.

As famílias já não sabem qual é a direção, por que o mal de tantas outras bocas, de tantas outras misérias, mais cedo ou mais tarde chegam ao nosso coração.



Se não faço nada, não espero que o sonho desça, tento abrir a alma, para que você e eu, juntos possamos deixar de lado o vício de esperar, que após a chuva, lá pela noite, sob o perfume inebriante das flores...o dia enfim, amanheça e as feridas, juntamente com as lágrimas calem a dor da fome.

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