Erótica,
a proposta,
metódica,
cheia de crosta,
suplicando a vida...
epitáfio sensual,
promessa de história
a inaugurar o jogral,
loucura sem igual...
Setúbal louva o seu poeta,
eu descubro-o sem meta,
em S.Paulo a dissimular,
a orgia do sonho,
pela palavra a crepitar,
fendida em tom medonho!
Ciúme?
Inferno?
Linguado em cardume,
cheirando os cornos do Demo!
Rimos os dois em português,
roçando a desfaçatez...
Bocage renovado,
sonho,
com ar de Marquês!
Elvira:) |