No artigo "Calamidade", assinado por Vicente Amato Neto e Jacyr Pasternak (Tendências e Debates, Folha de São Paulo, 02/08/2002, A 3), surge a definição que dá título a esta nota, e que já salta direto para as páginas do dicionário das formulações tucanas.
De pato pra ganso:
Por falar em erratas, numa dessas cabeças de purungo "surgiu a idéias" de sugerir uma nova secção dentro do site: ERRATAS.
As emendas costumam ser piores que os poemas de cordel dos nossos "patativas". A exemplo do que já se fez com a gramática, a métrica e as rimas já devem ter sido decretadas prescindíveis. Vale o conteúdo, a mensagem edificante, bonita meeeesmo!
Chegam a ser comoventes as justificativas para certos erros.
Não me censurem pelos hurros,
hurrar também é umano.
Manchete usineira: revisores de plantão perseguem plantonistas sem revisão.
Contribuição para a cruzada anti-professores:
QUEM SABE FAZ, QUEM NÃO SABE ENSINA
(título de um manifesto anônimo contra o "tio" Zé Pedro nas paredes da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp em Araraquara).
FHC já disse tudo: só é professor quem não deu certo em nenhuma outra coisa na vida.
No meio da batalha, Boris Grushenko (Woody Allen) comenta: "Puxa, aqui no meio é bem diferente do que se vê do alto da colina!"
Difícil é ser a voz que clama na língua de Lutero, Goethe e Schuhmacher - bufando de alergia - no meio de um canavial em chamas.
É língua, e não linguagem alemã, tá?
- Mas, e esse título? Profissões que dependem do relacionamento sexual? Não ficou faltando o artigo?
- Só me resta glosar Glauco Mattoso: há títulos tão bons que não necessitam de artigo.