E foi-se, Benjamim da alma,
não acreditou em mim,
chorou-me em devaneios da calma,
ansiando pelo meu cheiro, jasmim,
tília louca do jardim...
fiquei nele, da janela,
depois da cena e da tela,
pintura do movimento,
que se insinuou dentro,
rebentando o meu dormir,
assim, sem sequer pedir,
fez-me vir...
Não acreditou em mim...
e eu fingi que a frigidez
soprou a sensatez,
para que o seu Amor
continuasse louco de ardor!
O quarto era afinal pouco,
no suor que se fazia louco!
Elvira:) |