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Cartas-->A POESIA DOS MESTRES 01 - RUDYARD KIPLING -- 08/07/2001 - 01:36 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Doravante, em "poesias", estaremos abrindo espaço à poesia imortal dos grandes mestres. Escolhemos Rudyard Kipling, e seu mais famoso poema,"If" como a primeira publicação, pela força da mensagem que contém. Este poema foi traduzido para o português por outro autor não menos genial - Guilherme de Almeida - que logo estará sendo também publicado neste espaço.
Mas, Rudyard Kipling é muito mais que "If".

Novelista, contista e poeta, Kypling é lembrado pela divulgação e celebração do imperialismo e heroísmo britânico na India. Foi o primeiro escritor inglês a receber o Nobel de Literatura, em 1907. Seus escritos mais populares são THE JUNGLE BOOK (1894) and the JUST SO STORIES,(1902), este último contendo uma coletânea de lindas estórias sobre como os animais se trasnformaram no que são hoje.

Nascido em Bombaim na India, Kipling era filho de um professor de artes, e sua mãe era prima do grande pintor Edward Burne-Jones. Ele é considerado inglês, porque a India, à época, pertencia ao Reino Unido.

Seu auge popular como escritor aconteceu um pouco antes de ter ganho o Nobel de Literatura, e, após o prêmio, teve início seu declínio. Seu filho foi morto na Primeira Grande Guerra, o que o motivou a publicar, em 1923, THE IRISH GUARDS IN THE GREAT WAR,uma história sobre o regimento em que seu filho serviu e morreu. Entre 1922 e 1925, foi Reitor da Universidade de St. Andrews.

Rudyard Kipling morreu em 18 de Janeiro de 1938, em Londres, e foi sepultado na "Esquina dos Poetas", na Abadia de Westminster. Sua autobiografia, SOMETHING OF MYSELF - Algo Sobre Mim - foi publicada postumamente, em 1937.

Morria o escritor. Nascia o mito!

Nota:
Toda a nossa fonte de pesquisa, está no idioma inglês. Por absoluta falta de tempo e espaço, Vertemos para o português apenas um severo resumo da biografia do escritor. Quem desejar informações adicionais a respeito da vida, obra e bibliograifa do autor, e se dispuser a recebê-las nesse idioma, queira, por gentileza fazer contato e prontamente a enviaremos).


SE...


Rudyard Kipling

Tradução: Guilherme de Almeida

Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti, quando estão todos duvidando,
E par esses, no entanto, achares uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares;
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais nem pretensioso;

Se és capaz de pensar, sem que a isso só te atires;
De sonhar, sem fazer dos sonhos teus senhores;
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires
Tratar da mesma forma esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;

Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder, e ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
A dar o que for que neles ainda existe;
E a persistir assim quando exausto, contudo,
Resta a vontade em ti que ainda ordena: “Persiste”!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
E, entre reis, não perder a naturalidade;
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade;
Se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra, com tudo o que existe no mundo,
E - o que é mais - serás um Homem, meu filho!

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