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Poesias-->Ardor e espera -- 10/08/2005 - 02:00 (Rodolfo Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sobe-me às veias o sangue

dos parreirais perfumados

vinho franco ou luso

evapora remontando a mares doces



Sua barca já há tanto partida

despe-se no mar plúmbeo que espelha

a nuvem negra da saudade

chama cortante do vazio



Lábios meus em deserto

gélidos ao cair da noite

fulgurantes à luz da esperança

que rompe do sol as entranhas

a cada amanhecer



Braços, fadiga, cansaço

nenhum peso existe

nem mesmo para o nobre que pesca

e à noite reza

para retornar



Seu beijo, leveza da qual provo

nos sonhos e assim renovo

as purezas e nuvens do querer

a vontade crescente de lhe saber



Canto ilimitado agora,

tal como águia que singra a estação

rompe nuvens decidida

não se faz por um minuto aflita

aproveita da claridade o ensejo

para tocar inteira seu desejo



Assim há de regalar

o contar do girassol

quantos dias restam a mim

para com você dividir

um pôr-do-sol?



No meu claustro permaneço

ardendo em esperança

retardo, pois, as andanças

visto que o calor maior

virá somente após sua tempestade

nascente vil de minha bonança
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