Ingrato fado o teu...
depois de tanto lutar,
tal qual Prometeu,
o fogo pôs-se a congelar...
sonho perdido,
olhar comido,
denegrido,
pelo tempo que tudo deixou corroer...
e o eu?
Fica a carcaça que sonha vir a ser mulher,
no deambular desta vida que Deus quer,
e chora, chora, medonha de infelicidade,
a dama violada na sua castidade!
Surpreendente a sua realidade...
Depois de um tiro, ouve-se a liberdade!
Elvira:) |