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Erotico-->ELE & ELAS -- 18/10/2003 - 16:01 (OLYMPIA SALETE RODRIGUES - 2 (visite a página ROSAPIA)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ELE & ELAS

Cris foi se deitar quando a assaltou um danado tesão enquanto fazia pesquisa na Net. Deitou-se para relaxar. Não conseguia. O que lera despertou a libido que não lhe daria tréguas se não a satisfizesse... Apelou para seus brinquedinhos e para a lembrança de seu namorado, aquele homem gentil e quente que a levava aos píncaros do gozo. Na fantasia sentiu aquelas mãos fortes mas delicadas e macias acariciando seu corpo. A carícia nos seios... ele sabia que eram esses seios seu ponto de partida, aqueles que espalhariam o desejo pelo corpo inteiro da amada. Acariciou cada um com a emoção que sentiu ao acariciar pela primeira vez um seio. Sob suas mãos, Cris começava os movimentos do corpo, primeiro devagarinho, num simulacro de balé sensual, depois aumentavam, aumentando o volume de seus gemidos. E só retirou as mãos quando ela gritou: “chupa meus seios, por favor!” Ele mergulhou em seu peito farto e macio e sugou por um tempo sem fim, enquanto Cris gemia, gritando seu amor. Depois a atração daquele sexo escancarado que convidava, mãos e boca provando a delícia do mel. E só mergulhou definitivamente naquele corpo quando ela entrou em contorsões e implorou que esticasse o quanto desse aquele orgasmo a caminho da explosão. E a explosão aconteceu no momento em que, entre os gemidos da dor da vontade, Cris balbuciou meigamente: “Amor, me chama de sua fulô!”

Cris estava sorrindo, absorta naquele gozo de fantasia, ao ouvir a campainha. Sentiu raiva... mas tinha que atender.

Era Soraia, sua amiga querida. Ah, tinha mesmo que atender. Fez a festa sincera pra ela. Soraia era uma amiga de tantos anos, não aparecia muito, mas se comunicava sempre, ambas se confidenciando ao telefone o principal de suas vidas. Eram leais, sinceras e muito íntimas. Uma sabia quase tudo da outra. Com 42 anos, Soraia permanecia solteira, mas tinha uma namorada que a amava e era correspondida. Cris era amiga das duas, mas intimidade mesmo só com Soraia. Assim como Soraia e Fernando, o namorado de Cris. Nesse dia amarraram um papo incrível, emitiram suas opiniões e, ao contrário do usual, discordaram e o papo virou uma discussão. Ambas assustadas com medo do fim que aquilo teria. Acabaram se entendendo, cada uma delas mantendo a própria opinião. Mas, durante a discussão, alguma palavra mais rude saiu e mágoas ficaram. Principalmente da parte de Soraia que andava nervosa e pouco tolerante. Percebendo esse desajuste, Cris, sempre carinhosa e gentil disse: “Não vamos deixar essa mágoa crescer. Se você está mesmo satisfeita, me dá um beijo e voltaremos a ser as amigas de sempre.” Abraçaram-se, desta vez mais efusivamente. Algumas lágrimas tentando aflorar. E desse abraço nasceu um encontro inesperado, uma atração inédita e nunca anunciada antes. Não conseguiram se desvencilhar do abraço, trocaram carinhos de ternura, na face, no corpo, até um beijo prolongado que dava a ambas a certeza de uma paixão repentina aflorando. Olharam-se nos olhos, nada disseram e caminharam, abraçadas, lentamente, para o quarto.

Na cama, ambas vestidas, se olhavam com desejo. Soraia rompeu o silêncio e disse: “Te amo, Cris. Não o amor que você conhece. Sem posse, sem ciúme, mas mesmo assim paixão.” Outro beijo, mais outro e tudo aconteceu. Cada uma delas tinha a impressão de viver o primeiro amor. Esse amor tão diferente para Cris, mas tão sedutor naquele momento. Os corpos se buscando, rolando na cama, a fome crescendo. Foram se despindo uma à outra de forma natural, sem espanto nenhum. Carícias trocadas entre os corpos nus. Cris pensando em Fernando, seu homem. Soraia, pensando em mais ninguém que não fosse Cris, se atrevia nas carícias, fazendo Cris delirar, até gritar de prazer.

Estavam os corpos enlaçados num abraço convulsivo quando um clic fez com que ambas olhassem para a porta que se abria lentamente. Fernando entrou. Ele tinha a chave, nunca precisava bater. Claro, Fernando era um namorado mais que marido e a casa era sua também. Cris ergueu a cabeça, assustada e sem graça. Viu o sorriso no rosto de seu namorado e suas mãos erguidas pedindo calma. O sorriso dizia que se encantara com a situação. Aproximou-se, olhou demoradamente para elas, continuou sorrindo e apenas perguntou, muito baixinho: “Vocês me dão licença?” Espanto das duas. Mas estenderam os braços para ele e lhe retribuíram o sorriso. Ele se acomodou junto a elas dizendo: “Eu nunca pensei que um dia fosse ver esta cena tão linda e partilhar dela, realizando um sonho meu.” Cris sabia desse sonho com o qual nunca concordara. Soraia nem imaginava isso, mas gostou muito de saber. Ele, ao contrário de sua reserva costumeira, ficou bem à vontade, beijou Cris, beijou Soraia, esticou ambos os braços e as acariciava de leve e sem pressa. Beijos e carícias retribuídos, os três perfeitamente soltos, o tesão se anunciando, gemidos já nem contidos, deram continuidade àquele encontro não previsto.

Soraia delirava. Virgem aos 42 anos, via ali a chance de conhecer um homem, desejo que nunca a empurraria para um, mas que naquele momento indicava que ela queria. Quando percebeu, estava debruçada nas pernas dele, chupando seu sexo com sofreguidão.

Cris se encolheu um pouco ao ver aquela cena. Não sabia se agüentaria ver Fernando adentrar o corpo da amiga. Sentiu vontade de chorar.

Fernando parecia no seu habitat natural... muito à vontade, dominando duas gatas ariscas que queriam ser vencidas por ele... não se inibia ao excitar as duas mulheres que sempre pareciam querer mais... Sempre atencioso, de quando em quando perguntava a uma delas: “você está bem?”. Mas logo percebeu que não era o único dono da situação quando surpreendeu Cris chupando avidamente o sexo da outra que gemia de prazer... Nessa hora, aproveitou a posição dela e a penetrou por trás, fazendo com que ela gritasse. Soraia esperava seu momento, o momento de conhecer o homem dentro de seu corpo, o que a fazia sorrir ao imaginar. Fernando percebeu, deixou sua amada com um gesto de carinho e, pressentindo a virgindade de Soraia, delicadamente a preparou, primeiro com a língua, depois com um dedo curioso e, finalmente, com seu membro ereto. A moça arregalou os olhos, gritou e... pediu mais...

Aquela tarde nem percebeu a noite chegar. Na confusão de braços e pernas, seios e bocas, cabelos revoltos, peitos arfantes, mais os brinquedinhos que exerceram como nunca seu papel, os três pareciam incansáveis.

Cris se levantou, sorriu para os dois, colocou um disco suave na vitrola.

Todos foram se acalmando, ainda se tocando mas já sem provocação.

Depois de longo tempo de silêncio, Fernando exclamou: “Foi perfeita esta suruba!”

E Cris, a romântica incurável, contestou apenas: “Não, isso não foi uma suruba. Foi o Amor que extrapolou... venceu seus próprios limites e nos arrebatou...”

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