Sinto dor,
depois de me dizeres adeus,
por entre doutrinários eus
que insistes em erguer,
no coração despedaçado
de quem te vê sem pecado
e ainda sonha tua ser...
entre o quotidiano amargo
que de ti se vai perder...
Dor...
Infeliz de mim se vou escutar
mais uma vez a tua voz,
que me está sempre a crucificar
submetendo-te a meu algoz...
Dor...
depois do limite,
há o Horizonte vivo
que se abraça a mim,
chamando-me, altivo,
porque eu nasci para seu Jardim!
Elvira:) |