No desconcerto desta vida,
falaste meiga e finamente,
eu sou a tua investida,
resposta ao teu ser carente...
pelos lençóis da junção,
cobrimos os corpos em comunhão,
respirando a liberdade
de sermos e termos...
no Planeta da sinceridade
em alma que chora sem ermos...
concerto a vida tua e minha,
limpando o poder da ternura
em óleos de brandura...
eu sou a harmonia que te desperta
no acordar longínquo, mas Europa,
rasgo a indiferença que te desconcerta,
porque o mais de nós se decreta...
e até brota...brota..brota!
Elvira:)
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