Como refletir minha vontade,
Nos espelhos do teu ego.
E saciar a urgência,
que eu tenho de você!
Como explicar os porquês,
Do medo, que deforma,
E deflora o amanhã.
Esse tempo dissipado,
Esse termo mal armado.
No cálculo frio,
Das tua razões.
Um número frio,
Que só explica o óbvio.
O prazer deve ser,
Só seu.
E se assim não for,
Nada mais importa!
Nem mesmo, o amor.
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