A sorte existe? Há eventos positivos, atribuídos à sorte e negativos, ao azar. O que gera a discussão é o caráter inesperado de um e de outro. É a impossibilidade humana de conhecer acontecimentos, senão no tempo presente.
É desafio a sorte. Os frutos dela são merecimentos adquiridos ao longo de múltiplas existências. Pode ter sido na atual ou na imediatamente anterior. Ou antes. O relevante é que à "sorte" correspondes responsabilidades.
A riqueza oferece bem-estar, mas, mesmo sendo merecimento, é acompanhada por compromissos com os menos favorecidos. Não falo de caridade de quem dá o que não precisa, mas chances de anto-sustentação aos necessitados.
A opulência pode ser prova de desapego aos bens materiais e/ou de solidariedade social. O espírito conhece a verdade e a quem anima pode descobri-la,
ouvindo a consciência e observando a diversidade das próprias inclinações.
O azar é resgate de compromissos também. É a lei do retorno: "O que aqui se faz, aqui se paga". Se paga, é devedor desta ou de vidas passadas. Mas pode resultar de desvios em prática por abandono do bom caminho.
Os protetores tentam evitar a desgraça, mas precisam respeitar o livre arbítrio. Não somos autômatos sobre a crosta terrestre. Muito se pode contornar, com fé! De arroubos decorrentes da sorte a descaminhos acarretados pelo azar.
De coração, desejo que tenha muita sorte e possa resgatar, com amor, seus deveres com a conquista da dignidade humana, assim como, seus compromissos com a promoção da caridade, da solidariedade e do amor entre os seres humanos.
Um encontro com a Luz