Vim só para dizer adeus.
Porque o sonho me chama.
Florescendo na cavidade
De um infinito,
Por detrás de uma suplicante lua.
Que esconde na sua palidez,
Completamente nua,
A restrita saída,
Estrada por onde caminhei.
Uma intensa trilha,
Aonde as rosas brotam,
Em caleidoscópio.
E a alma em reverência,
Faz como seu manto,
O perfume em acalanto,
Como se um infinito cântico,
Entrasse em ressonância
Com os limites,
Do universo.
E neste eco,
Fizesse o meu fim.
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