Usina de Letras
Usina de Letras
149 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62265 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10379)

Erótico (13571)

Frases (50654)

Humor (20039)

Infantil (5450)

Infanto Juvenil (4776)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6203)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->J. B. XAVIER E FERNANDO TANAJURA ENTRE OS DEUSES -- 21/12/2001 - 12:27 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
J.B.XAVIER E FERNANDO TANAJURA ENTRE OS DEUSES.
J.B.Xavier
21-12-2001

É um perigo cutucar um mestre, até mesmo com elogios!
Fui elogiar Tanajura, e vejam no que deu!
(J.B.Xavier)


“Mensagem referente ao texto Sisifismo - Poesias.
Pois é...
o que dizer de um poema assim?
Único!
Belo!
Uma peça para ser relida e dugustada com calma, como os bons vinhos.

Abraços

J.B.Xavier “

* * *
O mestre respondeu de bate-pronto!

* * *

”Amigo, assim não fale
que fico ruborizado
Quer que minha lira se cale
com elogio tão regado?

Dizer que meu verso é vinho
foi inpiração de Baco,
foi me dar muito carinho
que me fez catar cavaco

Suas palavras me encantam
me deixam prosa e inchado
Se vaidades levantam,
eu fico é acabrunhado

Vaidade, coisa assassina,
que de repente se assanha;
parece até uma menina
que chega cheia de manha

Se encosta indecorosa
coisa má, coisa ruim
e depois bem poderosa
leva o poeta ao fim

Se não grito e não a despacho
E dela bem me livrar
Como é que vou ser um macho
pra vitória conquistar?

Só quero que meu poema
não seja uma coisa fútil,
como Sísifo no tal tema
que fez um trabalho inútil

Assim despeço-me, amigo
Vou pro Olimpo poetar
Se quiser serguir comigo,
vamos poesia criar

Abcs
F.”

* * *

A mim só restou uma tréplica bem humorada,
Para acalmar o mestre.

J.B.XAVIER E FERNANDO TANAJURA ENTRE OS DEUSES.

Cansaço de noite alta.
Algumas horas a mais
E desponta na ribalta
O revoar dos pardais.

Na tela, contentamentos!
Brilhando na noite escura
Li com olhos sonolentos
O que me diz Tanajura:

“Assim despeço-me, amigo
Vou pro Olimpo poetar
Se quiser seguir comigo,
vamos poesia criar”
(Fernando Tanajura)

Valha-me , Zeus! que convite.
Ele me serve de alento,
E abre qualquer apetite
Do poeta sonolento!

Pois todo poeta ansia
Uma visita ao Parnasso,
E, se tiver companhia
A ida será um passo!

E se quem caminha à frente
For um mestre da palavra,
Recitando alegremente
Poemas de sua lavra,

Isto, então, seria a glória!
Alegria que perdura.
Passaremos à História,
Meu amigo Tanajura!

Conversarei com deidades,
Com Hera, Baco e Proteus,
Com Pan, só trivialidades
E coisas sérias, com Zeus.

Vi Sísifo em sua sanha
De seu rochedo levar
Para o alto da montanha
Só prá vê-lo despencar.

Do poderoso Netuno
Detalhes eu vou buscar
E serei ótimo aluno
Sobre essas coisas do mar.

E ao passar por Apolo,
Direi: "Dizei se puderes!
Os Sirênios, eu imploro:
São aves ou são mulheres?"

E, rápido, num segundo,
A Esculápio talvez,
Eu diga:"E os males do mundo?
Não vais retirar de vez?

É certo que embarcarei
Na procura do tesouro,
E com Jasão buscarei
O Velocino de Ouro.

Terei boa companhia
Porque Tanajura deu
Sinais que também iria,
Com Pólux e com Peleu.

Mas Hércules, acanhado
Por ter mostrado temor,
Convidou Orfeu, e ao lado,
Convidou também Castor.

E assim partimos eu,
Jasão, Pólux, Castor
Hércules, Tanajura e Peleu
E mais Orfeu, no calor.

Não sei se a História, atroz,
Dirá verdades incautas,
Mas, de fato, fomos nós
Os primeiros Argonautas.

Mas, se Orestes, que não presta,
Atenas o perdoou,
Não serei Clitemnestra
Acho que já me vou.

Mas na volta, a tentação,
Desejo que tu compiles:
Eu vou dar um beliscão
No calcanhar de Aquiles.

Sei que fiquei a dever
Uma visita a Ajax
Mas é bom não esquecer:
Esse é o tempo do Antrax!!

Devendo também eu fico,
Uma visita a Afrodite
Ao mundo rico de Atenas,
A Aqueronte e Anúbis,
A Eros e a Europa,
E mais que isso, acredite,
A Rá, Osíris e Ísis,
A Hórus e à Medusa,
A Iara e a Tupã
A Narciso e a Odin,
E se dependesse de mim
Jamais eu retornaria
Para essa vida dura,
Mas não esqueçam que sou
Amigo do Tanajura.

Por isso, mesmo querendo
Ver a Thor e seu martelo,
E o cavalgar das Valquírias,
Mesmo sabendo que nunca
Vou ver de novo Mercúrio,
Ou Júpiter,ou mesmo Juno,
Ainda assim, me reúno
Ao amigo Tanajura
Para um triunfal retorno.
E na emoção do calor
Nós tentamos a conquista
De Eros, o deus do amor!
Mas penso que conquistamos
A atenção de um deus
Que, para nos dar atenção
Por entre nós sempre erra.
Então fico entristecido
Porque esse é o único deus
Que eu queria ver esquecido!
É Marte, o deus da Guerra!!

Abri os olhos e vi,
Já era noite escura,
Brilhando, à minha frente
A tela do Tanajura.
E no e-mail, o convite
À terra dos poderosos.
E fiquei, então, tristonho,
Pelo cochilo que dei,
Pois acho que já viajei
Ainda que só em sonho.

* * *
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui