Anarquismos de Baco a Bakunin
"Esta contrariedade do dionisíaco e do apolíneo no interior da alma grega é um dos grandes enigmas pelo qual me senti atraído" Nietzsche.
"Foi segundo essa pauta que se formou a língua poética, entre as nações, explicitados com dicções vulgares, e finalmente, escritos com os caracteres vulgares." Vico.
Antes morrer em pé do que viver
De joelhos! A Liberdade do Outro
Estende a minha ao infinito! Ser
Mais do que não me concebe Aqueloutro!
Se Baco embriagou Anacreonte outro-
ra, o fez por assim o poeta querer!...
A Conquista da Índia não foi noutro
Mundo, mas cá, e Alexandre pode ver!
Se o revel inconstante Bakunin
Perdeu os dentes ao escorbuto, à masmorra,
Mordeu o poder do Czar ainda assim!...
Baco qual Bakunin foi o rei da Zorra!
Um grande anarquista, orgiástico, sim!
[E] Bakunin: Baco, um dioniso em Gomorra!
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