Gentil corpo que te desvaneceste,
assim tão serena e suavemente...
deixaste-nos a semente
e o ideário em que te ergueste...
Pomba branca que esvoaças,
na aurea dos nossos dias,
são ternuras que enlaças,
quando choramos as nossas fobias!
Na memória da existência,
a tua voz em tom de energia,
grita-nos a certeza da alegria,
distraindo-nos o triste coração,
pelas pétalas da tua epifania
que nos surge em lindo botão!
*Homenagem ao meu doce pai falecido há precisamente um ano!
Elvira:)
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