Disseste para esquecer-te,
diz como, agora
que nos vamos embora
da melancolia do existir!
Pedes-me para desistir,
desta história de amor
que ainda está por cumprir?
Como esquecer-te,
quando o dia passas em mim,
Quando à noite nos fundimos assim?
Diz-me como fazê-lo,
obedecerei...
Mas nas letras jamais
te esquecerei,
quadro vindouro,
talhado pelo teu querer
em lençóis de puro ouro!
Elvira:)
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