Muito caminhas ó madrugada!
No reflexo da minha alma,
escondes a tua palavra,
sonhando com a miséria calma...
Onde pensas que vais?
Pagas o saque da dor,
numa troca de amor,
entregas o teu poder
ao garimpeiro sonhador...
vingas a tua inocência,
cobrindo o solo do entardecer,
na tua vida, terna complacência,
inocente até no seu estremecer!
Volta para a Terra...
esconde-te na semente...
deitando-te ao anoitecer!
Ó dia que insistes em nascer!
Elvira:) |