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Contos-->Nos braços do seu melhor amigo -- 15/07/2004 - 06:12 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





Nos braços do seu melhor amigo





Um padre foi chamado para orar por um homem muito doente. Quando ele entrou no quarto do enfermo, encontrou o pobre homem na cama com a cabeça apoiada num par de almofadas. Havia uma cadeira ao lado da cama e esse fato o levou a pensar que o homem estava aguardando a sua chegada.

- Suponho que estava me esperando? - disse o padre.

- Não, quem é você? - respondeu o homem enfermo.

- Sou o padre que a sua filha chamou para orar por você; quando entrei e vi a cadeira vazia, ao lado da sua cama, imaginei que você soubesse que eu viria visitá-lo.

- Ah sim, a cadeira! Entre e feche a porta.

O padre sentou-se e o homem enfermo lhe disse:

- Eu passei toda a minha vida sem aprender orar. Nunca dei muita importância para a oração, pois pensava que Deus estava muito distante de mim pra me ouvir. Assim sendo abandonei por completo a idéia de falar com Deus, até que um amigo me disse que orar era muito simples. Era conversar com Jesus e me sugeriu que isso eu nunca deixasse de fazer. Falou pra eu colocar uma cadeira vazia em minha frente e imaginar, com muita fé, que Jesus estava sentado nela. Eu procedi assim e desde então tenho conversado com Ele muitas horas todos os dias, mas tomo muito cuidado de não deixar minha filha ver pra ela não pensar que estou maluco e me internar.

O sacerdote sentiu uma grande emoção ao ouvir aquilo e disse a ele que era muito bom o que estava fazendo. Que não deixasse nunca de fazê-lo, em seguida orando com ele e indo embora
Dois dias mais tarde, a filha do homem comunicou ao padre que seu pai havia falecido. O sacerdote então perguntou a ela: ·

- Ele faleceu em paz?

- Sim, quando eu estava me preparando para sair ele me chamou ao seu quarto, disse que me amava muito e me deu um beijo. Quando eu voltei das compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto. Porém há algo de estranho em relação à sua morte, pois quando o encontrei ele estava deitado na cama, mas tinha a cabeça encostada na cadeira que estava ao lado dela. Foi assim que eu o encontrei.

O sacerdote, profundamente emocionado, enxugou as lágrimas que escorriam de seus olhos e respondeu:

- Ele partiu nos braços do seu melhor amigo e tenho certeza que está muito feliz.


a.d./produção: CARLOS CUNHA





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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha10@hotmail.com







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