Desfiz as malas da diabrura...
tornei-me girassol da madrugada,
traguei o vento e a sua brandura,
escutei a voz da caminhada...
relâmpagos mágicos...
pirilampos...
voltei à casa do ser,
sorvi o perdão pelo padecer...
E na encosta estavas Tu...
ajudaste-me a crescer...
ajudaste-me a subir,
apesar do burilar das doutrinas,
eu consegui ainda ouvir:
desfaz as malas!
Ele está a mentir...
porque nunca soube quem era,
esconde-se nas brumas, esquece as opalas,
vive a treva em vez da Primavera...
Salva-te em banhos de marfim...!
As malas foram desfeitas,
cultivo agora o meu jardim!
Elvira:) |