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Poesias-->O Capitão Crunch Contra O Gigante dos Portões Infernais -- 03/05/2005 - 11:49 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Capitão Crunch Contra O Gigante dos Portões Infernais

A Wosniak, Bill Gates, Linus Torvalds

I

Salve! Salve!

O Capitão Crunch

Vem voando pelos céus

Entre torres e fios de telefone,

Lá vem o herói ao léu

Com sua caixa azul

Que emite sons dissonantes

E de Norte a Sul

Nos traz informações intrigantes!

Salve! Salve!

O Capitão Crunch

Vem chegando para nos dizer

Do que sua caixa azul

É capaz de fazer!

II

Seu infiel escudeiro,

Ozzy já aprendeu

A construir sua própria caixinha

E agora também

Segue o herói

Pela terra inteirinha

Pousando como andorinha

Nos fios de telefone...

III

Mas eis que o herói

É chamado a viajar

Até ao sistema solar de Altair

E lá vai o herói

Buscando entender

Como Altair é diferente

De tudo que ele

Já havia visto pela frente!

IV

Mas no Clube Homebrew,

Os fazedores de cerveja

Estão brindando agora, veja,

Ao novo brinquedinho

Que inventaram...

Os amigos do clube descobriram

Que não é preciso bat-caverna

Nem ser agente da Uncle

Ou James Bond

Para poder ter um computador

E ficam a inventar joguinhos

Em seus pcs!

Juntaram isto à caixa azul do Ozzy

E agora pelos fios de telefone

Sem descanso e insones

Correm idéias

Que giram mais que disco no gramophone!

V

O Gigante dos Portões do Inferno

Insatisfeito com essa bonança

Destituído de temperança

Resolve, depois dum último gole no falerno,

Cercar o clube e atacar os amigos do Herói...

Até o quatro-olhos do Mitnick

Que brincava de inventar senhas

E sonhava voar num sputinik

Foi ver o Sol nascer quadrado

Foi levar lenha

Foi engavetado!

Cerceados da liberdade que constrói

Tanto como a criatividade, os caubóis

Chamam a ajuda de Altair

Para livrar o clube prestes a ruir!

VI

Lá vem o Capitão Crunch

Com sua caixa azul

Lançando raios dissonantes

Buscando um novo tom

Buscando num rompante

Derrubar o temível Gigante!

Numa feroz batalha virtual

A terra treme e é um sinal

Que se chega à luta final

Luta entre o bem relativo

E o transparente mal...

VII

Depois daquela lida feroz

Num épico ao estilo homérico,

Mas Homero era cego

E acho que ele nem existiu,

Depois daquele instante histérico,

Dos lances mais feéricos,

Que um novo mundo surgiu

Não, não nego,

E agora todos podem

Voar pelos céus,

Navegar pelos mares,

Pousar nos fios ao léu,

Viajar pelo mundo

Sem sair dos lares!

VIII

Mas o Gigante dos Portões do Inferno

Derrotado, humilhado

Pelo grande herói, Capitão Crunch,

Preparou sua revanche

E trancado às margens do Cocito

Olhando para a luz de uma vela

Tem a feliz idéia

De inventar uma máquina

Cheia de janelas

E como a Máquina do Mundo de Tétis

Leva todo mundo ao Letes,

A botar a cara nas janelas

Para ver que tudo cabe numa cela!

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