A VIDA MORA EM MIM
Longos dias, pensamentos maús, sou filho da solidão.
Estou preso numa ilha por um mar de certezas mortas,e que por fim, terminei deixando repousar em mim a perdição.
E hoje, de alma cega, à toa no caminho, o leão que estar à espreita de sua presa, assombra-me cotidianamente.
Corro para não ser um caçador caçado, e a tortura que esta febre causa à alma, leva-me a melancolia sem remédio.; resisto.
Espantei a dignidade de dentro de mim, quando tornei-me indigno.
Hoje, ouso recuperá-la, mas, até a coragem de ir à luta, apartou-se de mim.
É preciso que eu acorde do sono profundo, do esplim que vagueia minhas ações, e volte a tomar conta do meu universo.
Hoje sou brasas coberto por cinzas, porém, a vida mora em mim.
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