Você não sai do pensamento,
Também não me deixa te amar.
Procura na minha simplicidade um ar...
Carinho e o respeito, que não desampara.
Anjo do mar, que brilha no vício das minhas necessidades, me diz como te materializar?
Não sou o teu pecado,
Não sou o teu escárnio...
Talvez escravo dessa tua formosura, cuja culpa insisto em negar.
Eu te vi e me apaixonei.Os meus sentidos entrelaçados, turvos obedeci.
Dei-me ao sonho de ousar pensar que você um dia poderia me ver.
Ousei roubar-te um beijo, para saber, mesmo no escuro discernir o verbo da alma...
O gosto da boca, mas não consegui.
Dado aos insucessos das minhas investidas, me permiti galgar na estrada, no rumo do destino, embora, vez por outra, ainda te sinta pulsar nas minhas veias.
Mulher!...que nessas horas, onde o silêncio emudece o grito da saudade, gostaria de dizer, lendo nas raízes dos teus olhos, que ao bater a tua porta, eu só queria redescobrir a alegria, talvez voltar a ser aquele menino, que aos poucos nessa vida se perde, sem se dar conta.
A bem da verdade eu só queria te sugerir o amor, que dentro desse velho peito arde demais.
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