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Poesias-->Errante -- 26/11/2000 - 23:12 (Fatima Dannemann) |
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Errante
Erra o cometa
sem destino.
Sua casa é o cosmo.
Sua estrada
é a vastidão do universo.
Sua cauda prateada
borbulhante de estrelas
rasga o céu
com elegância
e assusta planetas,
pacatos orgãos celestiais
em órbitas pre-moldadas.
O cometa sabe
fazer uma entrada
no espaço celeste.
É como se o céu
fosse seu palco.
E sua trajetória errante
um espetáculo interminável.
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