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Contos-->As três peneiras -- 30/05/2004 - 06:33 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos







Augustus procurou Sócrates e disse-lhe:

- Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém!

- Você não imagina o que me contaram a respeito de...

Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

- Espere um pouco Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Peneiras? Que peneiras?

- Sim. A primeira, Augustus, é a da VERDADE. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?

- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!

- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a BONDADE. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Não, Sócrates! Absolutamente, não!

- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?

- Não, Sócrates. Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.

E Sócrates sorrindo concluiu:

- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!
Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque pessoas sábias falam sobre idéias, pessoas comuns falam sobre coisas e pessoas medíocres falam sobre pessoas.


CARLOS CUNHA





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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha_jp@hotmail.com







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