Usina de Letras
Usina de Letras
124 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50587)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poema do Bagaço -- 22/03/2005 - 09:40 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em homenagem a Vicente Leporace.

“Mardito fiapo de manga / preso no maxilar inferior // Desgruda dos



meus lábios / minha boca / me deixa em paz” JOELHO DE PORCO.

“No ramo da magueira venturosa / Triste emblema de amor gravei um dia”



SILVA ALVARENGA.

“Nós somos as cantoras do rádio / Levamos a vida a cantar / De noite



embalamos teus sonhos / De manhã nós vamos te acordar” LAMARTINE BABO,



JOÃO DE BARRO E ALBERTO RIBEIRO – via FRENÉTICAS.

“D. Júlia ficava doidinha /Quando o minino resorvia imitá / As falação



de fazê chorá” GRANDE OTELO.



Desapareceu o cabaré da Bianca Perla,

O Armenoville virou nem sei o quê,

O Dancing do Martinelli já é saudade...

Onde que no rio se encontra uma beleza dessas?

Não viemos fazer nada

E já estamos batendo em retirada!

Marieta, cafetina gloriosa,

Acabou-se incendiando como monge budista...

Eu era peru de estação de rádio.

Pezinho pra frente,

Pezinho pra trás,

Como aqueles índios

De um antigo programa do Max Nunes.;

Raro é o ator de teatro que não fica inibido...

Peguei uma cana das brabas!

Em todos os terrenos

Nós temos que topar com monstros,

Os mordedores crônicos...

-Um instantinho, maestro,

Que eu vou tomar uma cibalena!

Lugar de muita gente em eterno,

Dependura...

O país está em construção,

O café não tinha porta dos fundos!



Praça XI, 1992.

(Do livro Infernália Tropicalis, p. 61, 1999)
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui