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Peça_de_Teatro-->A FESTA NO CÉU -- 08/06/2003 - 08:53 (Welington Almeida Pinto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Festa no Céu





FAZ DE CONTA
Exercício Teatral com adaptação do Conto Infantil: A Festa no Céu.
A idéia de fazer teatro em uma sala de aula é muito boa. Na verdade é uma atividade transdisciplinar que enriquece e entusiasma os estudantes. Por serem eles os atores e estar nas suas mãos a dinamização da aula, sentem-se mais interessados na aprendizagem..
O Teatro tem poder mágico de abrir cortina nova à atividade escolar, desenvolvendo outros aspectos da aprendizagem. Desperta a criatividade em grupo, aprimora a dicção com leitura oral, desinibe e reforça a segurança pessoal do aluno. As dramatizações em sala de aula poderão também despertar interesses e mesmo revelar valores potenciais para Teatro.
A música, o cenário, a indumentária, a maquilagem, o material de contra-regra fica por conta da imaginação da turma.

Peça: Festa no Céu
Atos: 1 ( aproxidamente 35 minutos )
Aplicação: sala de aula.
Participantes: 13 alunos
Personagens: Sapo
Garça
Narrador
Urubu
Outros
Cenário (Sugestões): Painéis que retratam a Natureza, cartazes anunciando Festa no Céu. (Vale a criatividade da classe). A primeira cena abre com menino fantasiado de Sapo, observando um cartaz. Depois entra em cena uma Garça.

Sapo - Dona Garça, por onde passei, vi destes cartazes e as Aves no maior capricho com as penas. O que deu na passarada para tanto arranjo?
Garça – Justo o que está lendo nos cartazes? Vamos todas para uma Festa no Céu.
Sapo - Então, esse é o motivo dessa passarinhagem toda!
Garça - Não vale sacrifício?

(O Sapo faz cara de ciúmes)

Sapo - Sim, claro
Garça - Engraçadinho, se outro tipo de bicho pudesse ir, levaria Vocêa tiracolo.
Sapo - Não se acanhe, Dona Garça, caso tenha vontade de ir, darei jeito.

(Garça sai. Sapo fica pensativo, como se bolando planos para ir à Festa no Céu ).

Sapo - Quem quer, vai. Deus há de iluminar meu caminho!...

Narrador - Sapo viajar para o Céu? Mas como? Voar!... Impossível. Pular!... Isso ele sabe fazer, e bem. Mas, jamais alcançaria o Céu com pulinhos de nada!

Sapo – Vou de carona.

Narrador - Com quem? Tem de ser ave grande e forte e que não engole sapos. Gavião, nem pensar. Ah!... Este bichinho tem de meditar muito para encontrar boa condução.

Sapo - O Urubu!... Meu Deus! O bicho voa alto, é forte e não devora Sapo... Pelo menos vivo, penso eu.

(Sapo corre de um lado para outro no palco. Entra o Urubu como quem não quer nada).

Sapo - Boa tarde, Mestre Urubu. Com toda essa elegância, imagino já preparado para a grande Festa no Céu.

(Urubu olha o mal-inclinado de cima a baixo)

Urubu - Hum!... Claro que sim, Anfíbio!

(Sapo cochicha para a platéia: - Pela arrogância do pássaro negro não devo tocar no assunto da carona: – a pressa azanga o negócio. E volta o rosto para o Urubu)

Sapo - Tão belo assim, vestido com tão elegante casaca preta, deve ser Mestre tocador e tanto de viola! Imagino ser o artista que vai animar a grande Festa no Céu, não é?

(Urubu solta uma gargalhada, com ar de dono do mundo)

Urubu - Não espere convidar Sapo para festa de Aves! Nem pensar!... Nem para fazer segunda voz.
Sapo - Veja lá, um sapinho humilde, voz de taquara rachada, cantar para tão nobres convidadas!... Imagine!... Artistas são as aves! ...
Urubu – Fique sabendo: não tocarei de graça. Cobro cachê, e alto. Das aves sou a única que domina uma viola!

(Urubu faz pausa )

Urubu – Pensando bem, poderia ir ao baile, assim me verá tocar de graça.
Sapo - Uai!... Pode ser? Dizem: quem tem padrinho cristão, não morre pagão. Se entender que devo ir ao baile no Céu, preciso adiantar o vôo: o trecho é longo.

(Urubu faz bocejo de pouco caso)

Urubu - Sapo-Voador! ... Até lá! Tchauzinho, saltite pela sombra!

(Urubu sai do palco correndo, fingindo que está voando)

Sapo - Até mais ver, Seu Urubu! Já sei como pegar carona.

(Sapo sai. Entra Urubu com viola na mão. Corre em torno do palco, braços abertos, imitando vôo. Música. Entra outros personagens fantasiados de pássaros, na maior algazarra)

Seriema - Chegou na horinha, Seu Urubu!
Canário - Fez boa viagem?

(O Urubu encosta o instrumento na parede do fundo do palco. Entra o sapo e fica acocorado ao lado da viola, quietinho).

Urubu – Sim, ótima viagem, apesar de sentir a viola mais pesada.

(Sapo, ao ouvir o comentário do Músico, treme as pernas. Os personagens passeiam alegres pelo palco. Urubu pega a viola e imita um cantor. Música com ritmo, de acordo com a classe. Todo mundo começa a dançar. O Sapo entra no meio deles. Rebuliço entre os dançarinos. A música pára de repente)

Pomba-Rola - Oh!... Oh!...
Sabiá - Um sapo divertindo-se numa festa só para aves!
Azulão - Tem cabimento, um bicho feio desse, gosmento, no meio da gente! Dá até asco!
Pintassilgo - Quê bicho! Olhos saltados, aguados! Que papo mais inchado! Que boca imensa!
Gavião - Senhor Sapo, com todo respeito, queremos explicação!
Bem-Te-Vi - Criatura asquerosa!... Pernas tortas, gordo e verde.
Maritaca - Cara-de-pau! Intrometido! Acha que somos uma cambada de bobos?

(Contente, o Sapo nem ligava para xingamentos. Mesmo sem música, pinoteava formidável salto no ar e coaxava ... coaxava ...)

Águia - Intruso!... Penetra!... Seu lugar é no brejo
Papagaio - Vamos expulsar isso daqui. Assim, no ermo do espaço, desintegrará no ar e, nem isquinha de nada, cairá na Terra.
Garça - Com que passaporte e, com visto de quem, o senhor entrou nesta nossa Festa?

(Indiferente, o Sapo se divertia, desafiando o perigo)

Gaivota - Cruzes!... Bichinho nojento! Aturar isso aqui, nem pensar! Se quiséssemos outra espécie de bichos, teríamos espalhado convites pela floresta. Sapo... Ah!... É um abuso!
Gavião - Bicho atrevido! Gostaria de destrinchar esse pançudo, jogar pimentinha em cima e degustá-lo aqui mesmo.
Tico-Tico - Espertinho, se manca!
Urubu - Pára ou vamos fazer isso à força, na marra.

(Sapo fica quieto de frente para o Urubu, muito sério e nervoso. Coloca-se entre eles o Canarinho)

Canário - Gente, vamos parar com esse trololó! Não defendo o mequetrefe aqui, mas estamos no Céu é para divertir e não criar encrencas. Já que o sapo veio, sabemos lá como, aqui fique e se divirta. Peço ao compadre Urubu que considere o pedido e, para o bem de todos e felicidade geral da nação alada, continue a música. Velho ditado diz: quem canta os males espanta.

(Ti-ti-ti entre as Aves. Cochichos no pé do ouvido. A música recomeça. E o Sapo, empolgado, posta-se diante do urubu, fazendo mil caretinhas. O músico finge nada ver. Depois de um tempo pára a música e anuncia )

Urubu - Aves do reino, conforme o programa, vamos ter um tempinho de fogos de artifício para selar a noite com gala. Olhem para cima, que daqui, mais belo será o espetáculo.

(Som de foguetes pipocando, jogo de luzes, todos os atores, olhando para cima. O Sapo sai de cena. Pára os foguetes. Todos cantam)

Todos - Está chegando a hora, quem parte leva saudade de alguém...

(Fim da festa. Todos saem do palco. Urubu pega a viola e corre em torno do palco, fingindo voar. Entra rápido um menino fantasiado de avião. E tromba no urubu, que cai e deixa a viola no chão)

Aviador - Urubu malcriado, vê se enxerga, azarento! Não sabe respeitar as leis de trânsito no espaço aéreo. Seu barbeiro! Vou denunciar Você no Ministério da Aeronáutica!
Urubu – Com mil perdões.

(Sapo aparece, cambaleando. Urubu faz cara de surpresa e avança batendo com a viola nas costas do Sapo que sai correndo pelo palco)

Urubu - Ah!... Espertinho, divertindo-se às minhas custas! A viola não é condução nem sou piloto de sapo caroneiro. Agora, reze ou chame por uma fada madrinha, pedindo um par de asas. Fora!... Fora!.... Quem planta vento, colhe tempestade.
Sapo - Cruz credo!... Meu Deus, me acode!

(Todos recitam a estrofe, enquanto o Urubu corre atrás do Sapo)

Bléu...Bléu...Bléu
Desta vez se escapar
Nunca mais vou a festa no céu.

Pedrinhas do meu coração,
Saiam da frente, preciso cair no fofo.
Se vivo continuar, a Deus peço perdão,
E prometo: só na Lagoa faço alvoroço.

(Os atores deixam o palco. Música. Sapo entra sozinho, se admirando com um espelho na mão)

- Ufa! Ainda não foi desta vez, graças a Deus. Agora, só vou a festa se convidado. Nada de xeretagem!... Cada sapo no seu brejo.

Todos voltam ao palco dançando.




Adote o livro paradidático que vai ajudar seus alunos a criar o hábito de higiene bucal.

O ATAQUE DO FURADENTES

Um livro muito especial para crianças do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, explorando um tema que preocupa pais, professores e profissionais da saúde pública. E divertindo.

Levar para Sala de Aula um tema que desperte o interesse da turminha de estudantes é um desafio de todos os dias. Sabemos disso. Que tal enriquecer ainda mais o Plano de Aulas de sua Escola, utilizando um livro que desperte e potencializa na meninada os cuidados com a Saúde Bucal?
É por isso que, em vez de oferecer uma cartilha, lançamos O ATAQUE DO FURADENTES, numa edição especial, preparada para a meninada. Livro com estilo fluente e bem-humorado que, além de instigante e divertido, oferece, no final, exercícios e atividades que ajudam a difundir a Higiene Bucal.
Nosso trabalho, além de ter sido acompanhado por profissionais da área odontológica, também passou pelo crivo da Diretoria de Educação Infantil e Fundamental da Secretaria da Educação do Estado de Minas Gerais, que reconhece: ...aborda tema pertinente à formação do educando e está de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacional/MEC.

Livro colorido em papel de luxo, couchê. 16 pp. Para alunos de 6 a 10 anos.
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Por apenas $ 3,00 (três reais) em selos ou em dinheiro enviados pelos correios, depósito em conta corrente ou DOC – Banco Itaú – diretamente ao autor: Welington Almeida Pinto - Rua Leopoldina, 836 ap 303 - Belo Horizonte/MG - Cep 30350-230 - E-mail: welingtonpinto@globo.com., e receba o livro onde você quiser.

*Leia sempre. Os livros são grandes aliados na luta pelo desenvolvimento social de uma Nação. Ninguém duvida do poder de um livro.
Veja a relação de obras do autor no site www.welingtonpinto.kit.net
Comentarios

Maria de Fatima Xavier Vilani  - 12/07/2019

Parabéns, amei este texto e vou aproveitá-lo para adaptar outro na peça infantil. Obrigada e Deus os abençõe!

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