Que sonho é este,
Canção oceânica...
Que expurga de minha cabeça
As leviandades da vida
E só me deixa amor.
De onde vem,
Efêmera voz
Lúbrica e encantada
Pedindo-me ajuda
E salvando-me a alma?
Não recolha suas asas ainda
É esta minha glória,
É assim, por ti,
Que conheço o paraíso.
Meu corpo doente
Pleitou sua alma benevolente...
Ah Ofélia!
Deixe seu receio na seda
Nosso medo é vontade de viver
Nossa fortuna é ceder.
E a busca é eterna
No lavoro da felicidade.
|