Rosto enigmático, passadiço,
contrariou o vento e o espaço
de feição alva,texto roliço
foi o deleite do marialva...
Construiu castelos de sinergia,
rumou arestas de madrugada,
turvou declines e maresia,
plantou nele a demagogia!
e tudo o vento levou...
Restou a esfinge marcada
de traços imponentes!
no grito absurdo da enseada
esculpiu frases estridentes!
De nada serviram aos ouvidos
ensurdecidos e pouco instruídos!
e tudo o vento levou...
Na ternura do entardecer,
observo-a desenfreada...
Esfinge esquartejada,
cansada e tingida,
foste por ele esquecida!
O tempo tornou-te vencida!
e tudo o vento levou...
Elvira:)
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