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Poesias-->1.ª Missa -- 04/03/2005 - 17:57 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Stella matutina... / Bem que vem de Belém... / Currupaco, papaco (....) / Depois acaba a missa / e então os papagaios / voltam, todos, pro mato, / já falando latim...” Cassiano Ricardo.

“Rudá, rudá, / Iuáka pinaié, / Amaña reçaiçu... / Iuáka pinaié, / Aiueté Cinhã / Puxiuera oikó / Ne mumanuára ce recé / Quahá caarúca pupé.” Lamento de Índia Tupi invocando Rudá.

“Os ritos semibárbaros dos Piagas, / Cultores de Tupã, e a terra virgem / Donde, como dum trono, enfim se abriram / Da cruz de Cristo os piedosos braços.; / As festas, e batalhas mal sangradas / Do povo Americano, agora extinto” Gonçalves Dias.

“No outro dia / o sol do lado de fora assistiu missa. / Terra em que Deus anda de pés no chão!” Raul Bopp, História.



Coroa Vermelha

Vermelho cor de brasa,

Cruz de pau-brasil.

Frei Henrique bebe o cálice de vinho,

Os guerreiros nus imitam os gestos do capelão

O sinal da cruz, ajoelhados, as mãos erguidas aos céus...





A nudez, a ingenuidade e a pureza do coração...

Finda o sacro ritual

E começa o carnaval,

O cateretê do paraíso.



Coroa Vermelha

Vermelho de urucum,

Araras vermelhas e brancas imitam o vôo dos anjos.

Pedro Américo, 1.ª Missa.

Frei Henrique guarda os paramentos dourados e brancos,

As índias nuas imitam os gestos do capelão

O sinal da cruz, ajoelhadas, as mãos erguidas aos céus...

Os seios como pomos do éden balançam...

A alegria desmesura-se na dança profana,

A cruz solitária de pau-brasil

Está apinhada de papagaios assistindo a festa americana.

Porto Seguro, 26/04/2000

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