Não, não dá para explicar...
pedes-me para recontar,
nem sei como começar!
Vi-os a nadar, cisnes esbeltos,
afagavam suas penas,
trocavam olhares despertos...
vi-os a sacudir-se de permeio,
tornear suculento, airoso,
invejei-os,pelo seu asseio,
puritano do mais sedoso...
que dueto perfeito!
Exclamei contrafeito.
Formidável,
disseste,feliz.
Incontestável,
é tal qual se diz:
este dueto de almas
de penas, sem penar,
vivem,
nas águas já calmas
do ser e do estar!
Elvira:)
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