Olho pela janela do altar...
Não encontro visão ao lado do tempo,
Encontro pessoas em lamentos,
Não encontro amigos,nem aqueles momentos festivos,sinceros, que povoavam tantas tribos.
Andando pelas ruas sinto o silêncio consumir,cabeças a prêmio se esvair e um certo tom de pecado.
Há tempos que anoitece e a lua vem dispir-se no leito do rio,
Há tempos que o poeta das mangueiras vem discernir sua alma a nos seduzir,Há tempos que as luzes...há tempos, que as flores oram ao mundo,pedindo mais amor.
Nos assentamos nos bancos das praças dobrando as mãos,cruzamos os braços sem qualquer assistindo e reclamando a desgraça.
Todos olham,
Todos falam,
Todos vêem na mesma direção,contudo não se interessam pela razão.
Precisamos,outra vez nos dar as mãos, para enxergarmos a simplicidade da missão.
Viver a vida em comunhão para que a paz não mude de lado.
Antes que o mundo acabe,antes que a consciência atrofie,precisamos outra vez nos permitir,ao respeito,de ao menos relembrar a paixão pelo outros.Pois que,onde há vida se vive,pois que onde se cultua a morte,se mata. |