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Discursos-->19. A PEQUENEZ HUMANA -- 15/07/2002 - 05:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A benignidade de Deus se faz sentir por todo o universo. Quando vocês observam as luzes longínquas, no fundo negro do céu, não podem imaginar quantas moradas tem o Senhor, em que, carinhosamente, abriga os seres de sua criação. Quanto amor! Quanta ventura! Quanta felicidade! E vocês ficariam extasiados, se pudessem captar as sensações de habitar um desses mundos superiores, em que tudo se ajusta com perfeição aos desígnios divinos. Vocês teriam deslumbramento tal que não poderiam jamais, em sua curta existência corpórea, manifestar sequer um pensamento que não fosse de admiração e respeito pela obra de Deus. As maravilhas do universo que lhes estão veladas são tão sublimes que só o acenar da possibilidade de gozá-las deveria conduzi-los ao seu destino de luz, despertando-lhes os sagrados desejos de redenção.

Vocês não sabem o que estão perdendo, por isso é que prevaricam, como desmiolados. Insensatos! A obra de Deus é tão imponente e vocês só pensam em usufruir as suas sensações de glória e grandeza humanas. São pobres e mesquinhos. Não têm riqueza alguma em seu mundo de prazeres carnais, tão efêmeros que nem se contam junto aos espíritos de luz. Vocês deveriam abrir o coração e depositar nele a fé que redime e o amor que consola. Nesse instante, instalar-se-lhes-á no coração um pouquinho da felicidade que se espraia universalmente.

São tartamudos e pretendem cantar hosanas gloriosas. São cegos e aspiram a enxergar o arco-íris da bem-aventurança. São surdos e dizem ouvir a sacratíssima voz do Senhor. Que esperam com tudo isso? Enganam-se, amigos, irmãos. Enganam-se. A Deus nada lhe pode escapar. Deus tudo vê e a tudo provê. São filhos diletos, é verdade; não devem, pois, desmerecer sua condição. Apliquem-se ao estudo, ao trabalho. Dediquem a vida ao conhecimento da verdade. Atendam ao chamamento do Cristo. Despojem-se de sua vaidade, de seu orgulho, de sua pretensa sabedoria. Vocês serão regalados, sem dúvida, e terão forças para superar todas essas mesquinharias. Reconfortem seu irmão na miséria, dando-lhe o calor de suas esperanças; reconduzam ao redil a ovelha tresmalhada, acatando resignadamente as ordens do Senhor. Terão, assim, cumprido seus compromissos com que saldarão suas dívidas pregressas, contraídas no passado que se esconde de sua memória.

São seres inteligentes, mas estão aplicando mal sua potencialidade mental. Será que as nossas advertências não são capazes de lhes tocar o coração? Terão a mente tão endurecida que não lhes interessa o seu futuro, o seu verdadeiro e real devenir? Quem são vocês que se julgam todo-poderosos, que se atrevem a desconsiderar a obra de Deus? Não se considerem, arrogantemente, donos do mundo. Vocês são meros instrumentos; vocês servem. Tomem cuidado com as forças que os dominam. Vocês mesmos não são capazes de produzir nada sozinhos. Ilhem-se e se perderão. Os descaminhos são muitos e a senda do bem é única, pois só o amor constrói e quem fechar o coração às emoções sacrossantas do amor a Deus e ao próximo pode contar com o acúmulo de dívida de difícil e penoso resgate. São inconseqüentes, quando consideram sua força todo-poderosa. Deveriam humilhar-se mais freqüentemente, temerosos dos efeitos de sua insensatez.

Quanta luz no universo e vocês caminham em trevas! Quanto amor e bondade espargidos pelas altas esferas e vocês procedem em ódio e maldade! Quanta compaixão e vocês, malevolamente, arremessam o seu irmão na podridão moral! Está, de há muito, aberto o caminho da virtude. Que esperam? Reúnam-se aos que trilham a estrada do bem, fazendo por vocês mesmos e pelos seus caros amigos e parentes o que não farão, caso persistirem em navegar tranqüilos, mas sem roteiro e sem objetivos. As águas de Deus são turbulentas para quantos fraquejaram, desviando-se do rumo designado. Recolham suas velas e ancorem sua nave no porto seguro de vida cheia de esplêndidos cometimentos em favor do bem comum. Vocês serão docemente recompensados e terão o amparo dos amigos da espiritualidade.

Suportem, persistentemente, a sua condição corpórea e favoreçam o seu trabalho, pois só assim estarão aptos a cruzar a meta de sua vida plenos de luz em sua consciência. Os sinos baterão alegremente com a sua volta gloriosa ao seio do Senhor. Pífaros anunciarão a sua redenção e serão eternamente benditos. A sua prova é dura, penosa, escabrosa. Escolhos infestam as suas águas, pondo em perigo constante a segurança de seu navio na trajetória da virtude. Mantenham firme, no entanto, o seu timão, para se assegurarem de que o leme esteja voltado para o lado do Senhor. Finalmente, o tempo abrandará e vocês singrarão os mares, em velejar suave e lânguido, que lhes propiciará a felicidade almejada. Estarão, assim, mais próximos de serem contemplados com a augusta felicidade de poder percorrer as esferas mais elevadas, em antegozo da ventura eterna. Sejam confiantes e premunam-se de fé. Trabalhem muito. De seu procedimento fluirá a sua redenção.

Sejam felizes!

João.

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