Imagine, baby, que os olhos possam
conter o céu e o mar! Baby, imagine
também que um sorriso só se define
se contenha brilhos e sons que remoçam
a alma de um poeta... E que um anjo se incline
ao ver a graça na forma de um rosto...
Cujas feições compõem a obra com gosto!
E, baby, ainda peço que imagine
As linhas suaves de um corpo de sereia
E de como a beleza ali se recreia...
Pois enfim, baby, o que então se imprime
Nesse conjunto: olhos, corpo e sorriso
É seu retrato pintado ao meu juízo.
SP, 2/12/2002. |