Segundos atrás das asas da noite,num horizonte da cor dos seus olhos,onde à porta,a sombra da luz já vai embora, descrevo senhora a minha alma em saudades.
Entendo não aprovares o meu comportamento,porém não me permito esse proibido e deixo as trevas da timidez para versar ao mundo,o que sinto pulsar na insanidade oculta e desejosa de vontade,o que esse peito cansado descobriu para melhor a vida aproveitar.Embora muitas das vezes,a boca relute dizer os versos que melhor sonhei desenha-la ou deixa-la a par das dores metrificada,em tardes a consumir-me e a testemunhar, em cada lágrima,que morreu guerreira na face fria de meu homem,que sempre quis o teu amor.
Não adianta agora seguir sem olhar para trás ou ignorar qualquer atitude.Não tem sentido deixar um acorde sem par,não há por que castigar.Pois qualquer absurdo que se ouse empreitar,não será o bastante,para me fazer dexistir de te amar,haja vista a tua alma,por teus olhos se entregar.
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